sexta-feira, 16 de março de 2012

instante


há uma linha quase invisível
entre os dias em que vivemos e aqueles
em que morremos.
menos visível que aquela
que separa o mar do céu
ou uma lágrima de um sorriso.

assim cada segundo de respiração
é uma conquista tão insignificante
que as páginas que folheio
se espreguiçam ao sol-pôr.

1 comentário:

Isa Lisboa disse...

É uma linha quase invisível, sim...mas quando se sente, enterra-se na carne...