soneto incompleto
quando os olhos distraídos
caem sobre uma fotografia
desbotada pelo tempo
mas colorida na memória
o silêncio rompe as vidraças
espalha os livros pelo chão
entorna a jarra sobre a folha
e a palavra que estava
inscrita a suor e sangue
evapora-se com o vento.
2 comentários:
Belo, Ângela!
[as sementes do vento,
essas palavras derramadas na brisa vendaval,
de palavras]
um abraço,
Leonardo B.
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