terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hades


Bernard Buffet


neste lugar de ninguém, sem tempo nem medida, há um olhar distante sobre a ausência que procura melacólico o cigarro por acender. entre um copo e outro a distância esgueira-se pelas frinchas da janela, os deuses dançam à volta da mesa, as memórias estatelam-se sobre a mesa prontas para o jogo final.
- Ás, de morrer. Ou hás-de...?
- Hades.

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