sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

deambulando com Cesário

Almada Negreiros


falta-me o campo
verde para fugir
à febre amarela
e ao absinto do lado
de dentro do botequim
fin-de-siècle
anacrónico



2 comentários:

Ana Oliveira disse...

Falta-me um azul que não diga nada de mim onde esconda o fogo aceso nos olhos e o gelo das mãos que já não seguram copo nenhum.

Obrigada Ângela

Unknown disse...

Muito obrigada pela presença fiel, Ana.
Gostaria eu de dizer esse azul...

Beijo